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Mostrando postagens com o rótulo Derrida

No subterrâneo do Village Mall: Banksy ou O agraciado veste Prada (e mais uma crítica a Pasternak)

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- IF YOU WANT TO READ THIS TEXT IN YOUR LANGUAGE, SEARCH FOR THE OPTION "Tradutor" (Translator) IN THE TOP LEFT OF THE SCREEN - Na semana passada f ui à exposição de obras do artista plástico britânico conhecido como Banksy, no shopping center Village Mall , na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Gostaria de expor algumas reflexões que tal experiência me proporcionou. Napalm  (BANKSY, 2004) Para quem não é morador do Rio de Janeiro, ou, mesmo sendo, não conhece o Village Mall , entendo que, primeiro, devo apresentá-los ao tal shopping center . Este shopping center pertence à mesma companhia que administra o Barra Shopping , que, aliás, fica ali pertinho; no entanto, enquanto o gigantesco e já 'antigo' Barra Shopping é um destino das massas frequentadoras de shopping centers cariocas, o Village Mall  sustenta a imagem de ser um destino para poucos, porque seria o shopping dos ricos. De fato, ao caminhar por este centro comercial, percebemos já diferenças em relação ao

Genealogia, psicanálise e o Golpe de 1964

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 SE VOCÊ QUISER LER ESTE TEXTO EM SEU IDIOMA, PROCURE A OPÇÃO "TRADUTOR" (TRANSLATOR) NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO DA TELA - O texto de hoje foi escrito em diálogo com o conteúdo de minhas aulas no Mestrado Profissional em Psicanálise, Ciência e Política, na UERJ (cujo nome anterior era Psicanálise e Políticas Públicas), em particular as últimas, dadas numa disciplina organizada pelo ilustre colega Luciano Elia. Talvez se possa dizer também que este texto existe como convite a pensar as repetições de nossa cultura... O tema escolhido é o de relacionar o método psicanalítico de Freud e o método genealógico (de Nietzsche, com influências em Derrida e, especialmente, em Foucault). Sucintamente buscarei descrever o segundo para depois observar onde toca e onde se afasta do que Freud construiu em sua prática, bem como comentarei também os 59 anos do golpe de Estado de 1964 a partir destas reflexões sobre história. Genealogia da moral, uma polêmica (NIETZSCHE, 1887) é o texto nietz

A escrita afetiva de Pollock

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 - IF YOU WANT TO READ THIS TEXT IN YOUR LANGUAGE, SEARCH FOR THE OPTION "Tradutor" (Translator) IN THE TOP LEFT OF THE SCREEN -  Hoje não escrevo sobre uma obra de arte específica, mas sim sobre a obra, a produção de uma trajetória de vida artística, de Jackson Pollock. Um. Número 31  (Jackson POLLOCK, 1950) Pollock foi um pintor estadunidense do século XX, cuja maior produção foi feita nos anos 40 e 50, interrompida por sua morte precoce. Quem já se deparou com um quadro de Pollock, geralmente de tamanho monumental, não sai ileso. É impactante. Quem já leu ou viu registros do seu processo criativo também. Pollock pintava com a tela no chão, deixava a tinta pingar, atacava a tela com movimentos de violentos a sensuais numa espécie de transe extático, uma dança agressiva cujo resultado vemos nos mais diversos museus de arte moderna do mundo - e hoje também na louvada internet . Aliás, a mistura de violência e sensualidade é o nosso assunto de hoje. Pollock pintando Se