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Máscaras, inteligência artificial e logro

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 SE VOCÊ QUISER LER ESTE TEXTO EM SEU IDIOMA, PROCURE A OPÇÃO "TRADUTOR" (TRANSLATOR) NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO DA TELA - Ano passado, considerando o Carnaval, publiquei uma postagem sobre esta festa popular, focado principalmente na prática do uso de máscaras. O texto ainda se encontra neste blog e se chama "A polissemia das máscaras", datado de 23/04/2022, por conta do Carnaval postergado pelo prefeito do Rio de Janeiro por precauções a respeito da possível disseminação do COVID-19 que, em fevereiro daquele ano, ainda estava alta. Eu retomo o tema das máscaras neste Carnaval, mas por outra via. Desta vez me interessa contrapor o jogo de ilusão produzido pelo uso das máscaras com outro que, nas últimas semanas, tem feito barulho entre usuários da internet interessados nos rápidos avanços da tecnologia da informação: a disponibilização de instrumentos de inteligência artificial avançados que, segundo os mais otimistas, de fato, pensam. Alguns temem o desenvolvime

Trompe l'oeil na formação de psicanalistas

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  - IF YOU WANT TO READ THIS TEXT IN YOUR LANGUAGE, SEARCH FOR THE OPTION "Tradutor" (Translator) IN THE TOP LEFT OF THE SCREEN - Hoje quero falar do  trompe l'oeil . Este termo, cunhado e mantido em francês, pode ser traduzido por 'engana o olho'. Costuma ser utilizado para designar um efeito de ilusão de espaço, de profundidade, de realismo, através de técnicas de perspectiva e jogos de luzes, nas artes plásticas e na arquitetura. Mas quero falar dele na formação de psicanalistas. Trompe l'oeil em mural nas ruínas romanas de Herculano, Itália O termo surgiu no século XVII, mas estas técnicas ilusórias datam de muito tempo atrás, já existiam em Pompéia e Herculano. Ainda assim, o fato de o termo ter sido cunhado no século XVII, na era do estilo barroco, não é sem importância. A arte barroca usou e abusou do trompe l'oeil ; ele está intimamente ligado à lógica daquela produção cultural. Como mostra o historiador da arte Giulio Carlo Argan, em seu livro Im