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Psicanálise, ciência e a questão do 'pseudo'

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 -   IF YOU WANT TO READ THIS TEXT IN YOUR LANGUAGE, SEARCH FOR THE OPTION "Tradutor" (Translator) IN THE TOP LEFT OF THE SCREEN - Tendo em vista a recente nova onda de acusações de que a psicanálise deveria ocupar, no campo epistemológico, um mesmo lugar nada glorioso de resíduo pseudocientífico, ao lado da astrologia e da homeopatia (por exemplo), onda decorrente da publicação e grande repercussão de Que bobagem! pseudociências e outros absurdos que não merecem ser levados a sério (2023), obra conjunta de Carlos Orsi e Natalia Pasternak, muitos psicanalistas , psicólogos, psiquiatras, epistemólogos e jornalistas têm se manifestado de forma contundente contra tal ação. Não se trata somente de um ataque à psicanálise, mas também de uma ereção da ideologia positivista como única forma de cientificidade possível -, com isso, autorizando veladamente o estudo e administração da subjetividade que se pratica unicamente na psicologia cognitivo-comportamental, nas neurociências e na

Genealogia, psicanálise e o Golpe de 1964

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 SE VOCÊ QUISER LER ESTE TEXTO EM SEU IDIOMA, PROCURE A OPÇÃO "TRADUTOR" (TRANSLATOR) NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO DA TELA - O texto de hoje foi escrito em diálogo com o conteúdo de minhas aulas no Mestrado Profissional em Psicanálise, Ciência e Política, na UERJ (cujo nome anterior era Psicanálise e Políticas Públicas), em particular as últimas, dadas numa disciplina organizada pelo ilustre colega Luciano Elia. Talvez se possa dizer também que este texto existe como convite a pensar as repetições de nossa cultura... O tema escolhido é o de relacionar o método psicanalítico de Freud e o método genealógico (de Nietzsche, com influências em Derrida e, especialmente, em Foucault). Sucintamente buscarei descrever o segundo para depois observar onde toca e onde se afasta do que Freud construiu em sua prática, bem como comentarei também os 59 anos do golpe de Estado de 1964 a partir destas reflexões sobre história. Genealogia da moral, uma polêmica (NIETZSCHE, 1887) é o texto nietz