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Demanda do Outro e repetição na arquitetura de Mies van der Rohe e na psicanálise

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 - SE VOCÊ QUISER LER ESTE TEXTO EM SEU IDIOMA, PROCURE A OPÇÃO "TRADUTOR" (TRANSLATOR) NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO DA TELA - Hoje me debruço sobre a obra de um dos maiores nomes da arquitetura modernista do século XX, o alemão Ludwig Mies van der Rohe. Chicago Federal Center  (Ludwig MIES VAN DER ROHE, 1969-74) Tal como Walter Gropius, Mies van der Rohe teve importante participação na criação e sustentação da Bauhaus . Foi um dos diretores desta importante escola de arte e design cujas ideias fundamentais ali ensinadas e transmitidas ligavam-se à radicalidade da experiência democrática a partir da estética. Na Bauhaus a criação era colaborativa, oriunda de pesquisa conjunta entre mestres e alunos; além disso buscava aprimorar uma estética progressista, uma estética de todos, não só cosmopolita, mas também voltada para servir funcionalmente a todas as classes - e nessa medida, voltava-se, de modo quase revolucionário, a buscar produzir objetos que trariam elegância, adequaçã

Trompe l'oeil na formação de psicanalistas

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  - IF YOU WANT TO READ THIS TEXT IN YOUR LANGUAGE, SEARCH FOR THE OPTION "Tradutor" (Translator) IN THE TOP LEFT OF THE SCREEN - Hoje quero falar do  trompe l'oeil . Este termo, cunhado e mantido em francês, pode ser traduzido por 'engana o olho'. Costuma ser utilizado para designar um efeito de ilusão de espaço, de profundidade, de realismo, através de técnicas de perspectiva e jogos de luzes, nas artes plásticas e na arquitetura. Mas quero falar dele na formação de psicanalistas. Trompe l'oeil em mural nas ruínas romanas de Herculano, Itália O termo surgiu no século XVII, mas estas técnicas ilusórias datam de muito tempo atrás, já existiam em Pompéia e Herculano. Ainda assim, o fato de o termo ter sido cunhado no século XVII, na era do estilo barroco, não é sem importância. A arte barroca usou e abusou do trompe l'oeil ; ele está intimamente ligado à lógica daquela produção cultural. Como mostra o historiador da arte Giulio Carlo Argan, em seu livro Im