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Goya/1823 e Freud/1923

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  SE VOCÊ QUISER LER ESTE TEXTO EM SEU IDIOMA, PROCURE A OPÇÃO "TRADUTOR" (TRANSLATOR) NO CANTO SUPERIOR ESQUERDO DA TELA - 2023 é o ano do centenário da publicação de um dos textos mais decisivos de Sigmund Freud e, por consequência, da psicanálise: O eu e o isso . 2023 é, também, o bicentenário do término, por parte de Francisco de Goya y Lucientes, do que se tornou o expoente de sua arte - e talvez da arte romântica: as 15 obras conhecidas como as pinturas negras (14 delas estão no Museu do Prado, em Madri, e uma na coleção Stanley Moss, em Nova York). Meu texto de hoje é uma tentativa de articular estas duas aventuras - O eu e o isso e as pinturas negras - sem deixar de marcar a atualidade de ambas para seu tempo - e para o nosso. Comecemos por O eu e o isso . Este importante trabalho de Freud, de certo modo, é o ponto de chegada de uma pesquisa aprofundada sobre o eu como instância psíquica , iniciada em 1914, com "Sobre o narcisismo: uma introdução" (FREUD,

Dedicado aos petropolitanos: A Catedral de Petrópolis

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 - IF YOU WANT TO READ THIS TEXT IN YOUR LANGUAGE, SEARCH FOR THE OPTION "Tradutor" (Translator) IN THE TOP LEFT OF THE SCREEN -  Minha vida inteira frequentei Petrópolis, da infância até hoje, portanto, o texto que segue é, evidentemente, carregado de afetos vários. Eu não poderia não escrever. Escolhi um símbolo da cidade como ponto central desta homenagem crítica à cidade que passa por uma tragédia infelizmente anunciada, uma repetição de outras tragédias de verão já ocorridas por lá. Segundo os dados que consultei na imprensa, ao escrever este texto, no atual momento [sendo atualizado*] contam-se 233 mortos e 4 desaparecidos devido a desmoronamentos e enchentes ocasionados pelas fortes chuvas de verão (mas seria somente um desastre natural?). O Centro da cidade foi, dessa vez, muito machucado, mas permanece lá, resistente, a Catedral de Petrópolis, o objeto-pretexto de meu pequeno ensaio. Catedral São Pedro de Alcântara , Petrópolis (Júlio Frederico KOELER, 1843; Francis